O OUTONO
Era uma vez um menino chamado Outono, que gostava muito de ver as folhas multicor a voar.
Assim, sempre que podia, fazia longos passeios pelos jardins e pela floresta, e aproveitava para apanhar frutas selvagens.
Um dia, quando andava a passear, encontrou a senhora Maria que gritava:
– Quem quer comprar as minhas castanhinhas, que estão muito quentinhas e saborosas?
O Outono disse: – Quero eu, quero eu, que já tenho muita fominha! Mas como não tenho dinheiro, aceita em troca este saco de romãs?
– Claro que sim, os meus netinhos gostam tanto, e já estão fartos de comer castanhas. - respondeu a senhora Maria.
Feita a troca, lá continou o nosso amigo o seu caminho, e pouco depois encontrou um pequenino esquilo a comer bolotas. Achou-lhe muita piada e tentou apanhá-lo, mas ele fugiu para a sua toca, e o nosso aventureiro nunca mais o viu.
Muito triste, o Outono foi para casa, e quando chegou, o aroma que se fazia sentir quase o encantou. Seguiu o cheiro com o seu nariz no ar, e encontrou a sua mãe na cozinha, a mexer com a sua grande colher de pau, um grande panelão.
– Olá mãe, que cheirinho! Que está a cozinhar? - perguntou o Outono.
– Doce de abóbora, queres provar? - disse a mãe.
É claro que não precisamos de dizer qual foi a resposta. Rápido como um foguete, pegou numa bolacha e estendeu o braço em direção à mãe. Milésimos de segundo depois só se ouvia:
– Hum, hum, hum!
Depois de se besuntar com o doce, teve uma ideia e perguntou à mãe:
– Já não vai precisar desta abóbora? E se fizesse mos uma lanterna de Halloween?
– Boa ideia, eu ajudo-te. - respondeu a mãe.
Meteram mãos à obra e assim que acabaram de acender a vela, ouviram:
– Truz! Truz!
– Doçura ou travessura!
Escrita Criativa – Na Biblioteca Escolar (texto escrito, com base nas imagens apresentadas, por Inêz Vaz (3ºano) e Margarida Cardoso, Margarida Pinto e Mariana (1º ano)
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