terça-feira, 19 de junho de 2018
FESTA DE FINAL DE ANO - CONVITE
O Centro Escolar de S. Cipriano tem a honra de convidar V. Exa. para a Festa de Final de Ano, a realizar no dia 22 de junho de 2018, pelas 14h30, no Centro Cultural de Resende.
HORTA - PONTO DE SITUAÇÃO
Para que os nossos compradores estejam a par:
Já temos boas e belas alfaces para venda,
As courgettes já começam a crescer,
E o nosso pereira está bem carregadinha.
Já temos boas e belas alfaces para venda,
As courgettes já começam a crescer,
E o nosso pereira está bem carregadinha.
segunda-feira, 18 de junho de 2018
A GIRAFA QUE COMIA ESTRELAS - trabalhos
DESAFIO
Tenho saudades do meu pai.
Tenho saudades da Ilha da Madeira e do hotel onde ficamos.
Tenho saudades da praia e da piscina.
Tenho saudades do meu gatinho e do meu tio.
Tenho saudades da minha avó e de gelados.
Tenho saudades do meu vitelo.
Tenho saudades das férias e de brincar na rua.
Tenho saudades de conversar com os meus amigos.
Tenho saudades do pôr de sol.
Tenho saudades de chapinar nas poças da água.
Tenho saudades de fazer bolas de neve e atirá-las ao meu irmão.
Tenho saudades do silêncio da manhã.
Tenho saudades do chilrear dos pássaros na primavera.
Tenho saudades de ser criança.
Que problemas do mundo te assustam?
A violência entre as crianças.
A guerra entre os povos.
A solidão na minha aldeia.
A poluição.
A falta de chuva.
O barulho nas escolas.
A falta de trabalho para o meu pai.
E o que estarias disposto a fazer para os resolver?
Para que não haja violência entre as crianças, eu posso pedir desculpa!
Para que não haja guerra entre os povos, eu posso oferecer flores.
Para que não haja solidão na minha aldeia, eu posso ir visitar os velhinhos.
Para que não haja poluição, eu posso reciclar e não deitar lixo ao chão.
Para que não haja barulho nas escolas, eu posso sussurrar aquilo que quero dizer.
Para que haja trabalho para o meu pai, eu posso rezar a Jesus.
Para que não haja violência entre as crianças, eu posso pedir desculpa!
Para que não haja guerra entre os povos, eu posso oferecer flores.
Para que não haja solidão na minha aldeia, eu posso ir visitar os velhinhos.
Para que não haja poluição, eu posso reciclar e não deitar lixo ao chão.
Para que não haja barulho nas escolas, eu posso sussurrar aquilo que quero dizer.
Para que haja trabalho para o meu pai, eu posso rezar a Jesus.
Faz um levantamento de frases com ensinamentos/provérbios.
Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.
Provérbio popular
Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.
Provérbio popular
Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem.
Provérbio orientalDeus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães.Ditado judaico
Se você quer manter limpa a sua cidade, comece varrendo diante de sua casa.
Provérbio ChinêsCalados, não temos nem que repetir nem que explicar.Ditado judaico
Uma mente fechada é como um livro fechado; somente um bloco de madeira.
Provérbio ChinêsDifícil é ganhar um amigo em uma hora; fácil é ofendê-lo em um minuto.Provérbio ChinêsA palavra é prata, o silêncio é ouro.Provérbio ÁrabeSe não queres que ninguém saiba, não o faças.Provérbio ChinêsLembre-se de cavar o poço bem antes de sentir sede.Provérbio ChinêsOs ignorantes, que acham que sabem tudo, privam-se de um dos maiores prazeres da vida: aprender.Provérbio popularAntes de dar comida a um mendigo, dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar.Provérbio Chinêssegunda-feira, 11 de junho de 2018
LIVRO DA SEMANA - A Girafa que comia estrelas (de 11 a 15 de junho)
A girafa que comia estrelas, de José Eduardo Agualusa, é um brevíssimo conto infantil cheio de imaginação e fantasia. Tem por protagonista a girafa Olímpia e a galinha do mato Margarida, duas amigas inseparáveis. A girafa, de pescoço desmedido, passa o tempo a furar as nuvens, para tentar Agrupamento de Escolas Escultor Fernandes de Sá ver os anjos, e, à noite, engole as estrelas do céu, que lhe causam alguma ardência no estômago. A galinha do mato, também adora as nuvens e colecciona objectos brilhantes, como o olho de vidro do pirata da perna de pau. Um dia, a savana onde viviam fica sem nuvens e o sol começa a secá la. As duas amigas procuram nuvens em céus distantes e sopram-nas para a savana. E, porque a girafa era muito dada a constipações, com um espirro, consegue chuva suficiente para encher de verde tenro a savana doente de seca. A escrita, muito clara e ágil, convida a uma fácil leitura que as ilustrações enchem de colorido e graça. Eis um livro bem adequado ao pequeno leitor a que se destina.
DESAFIO
De que tens tu saudades?
Que problemas do mundo te assustam?
E o que estarias disposto a fazer para os resolver?
Faz um levantamento de frases com ensinamentos/provérbios.
OFERTA DE LIVROS
A nossa BE ficou mais rica com a oferta de livros pela família do Tiago Lamego.
Livros que nos agradecemos e prometemos cuidar bem.
Bem Haja!
Livros que nos agradecemos e prometemos cuidar bem.
Bem Haja!
CONCURSO UMA AVENTURA
Recebemos um livro da coleção "Uma Aventura", que por acaso até tem duas histórias, pela nossa participação no concurso deste ano letivo.
A
JOANINHA VAIDOSA, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Era
uma vez uma joaninha muito alegre e divertida que vivia num bosque.
Todos os seus habitantes a admiravam e com ela brincavam. Era a
personagem principal daquela terra.
Mas
um dia apareceu por lá uma borboleta com asas azuis, e todos ficaram
maravilhados. Ficaram espantados pela sua beleza. A Borboleta riu-se
feliz pela atenção, brincou com os animais e prometeu voltar.
Mas
no dia seguinte, quando voltou, a borboleta trazia asas amarelas, não
falou com ninguém e foi-se embora. Todos acharam que se achava muito
importante por ser bela. Ao fim do dia voltou e já com outras assas,
agora de várias cores.
O
tema de conversa passou a ser borboleta, todos ficaram com a pulga
atrás da orelha, pois as borboletas não mudam as asas. A situação
deixou triste e ciumenta a joaninha, habituada a ser o centro das
atenções e a mais bonita.
Todos
queriam desvendar aquele mistério. O mocho, o mais sábio dos
animais, aconselhou todos a terem calma e a esperar, pois o tempo
tudo resolve.
Entretanto
a joaninha, sentindo-se cada vez mais sozinha e abandonada resolveu,
também ela, mudar de visual para chamar a atenção. Primeiro quis
ser parecida a uma rã, usando folhas verdes, para poder nadar e
mergulhar, mas quase ia morrendo afogada, se o cágado não a
salvasse. Mas nem isso a fez desistir. Logo a seguir, resolveu vestir
penas de pássaro para ficar mais bonita e poder voar. Grande
trambolhão deu, mas nem assim os amigos lhe deram atenção, nesse
preciso momento chegaram três borboletas: uma de asas azúis, outra
de asas amarelas e outra de asas com todas as cores.
Os
outros animais perceberam assim o mistério. Afinal eram três irmãs.
Todas elas lindas.
Nesta
altura a joaninha ficou ainda mais triste e decidiu fazer um novo
vestido, agora com flores. O mocho percebeu que algo se passava com a
joaninha, e foi falar com ela para saber o que tinha. A joaninha
disse-lhe que queria ser bonita como as borboletas. O mocho
respondeu-lhe que não devia olhar para os outros para imitar a sua
beleza, mas olhar para si, e para realçar a sua belza, escolher
coisas que lhe ficassem melhor.
A
joaninha seguiu o conselho e passou a usar enfeites, sem imitar
ninguém.
Todos
podemos ser vaidosos e querer estar no nosso melhor.
Mas
ter inveja da beleza dos outros, não é um bom caminho para sermos
belos também por dentro.
Quando
a joaninha percebeu que todos são bonitos, por serem diferentes,
passou a ser grande amiga das borboletas.
2º
ano, CESC
O 5 DE OUTUBRO E A 1ª REPÚBLICA
Em finais do século XIX,
vivia-se em Portugal um forte descontentamento pelo estado em que se
encontrava o país, sobretudo pelos dirigentes do Partido
Republicano. Havia falências, aumentava o desemprego,
multiplicavam-se as greves. Os governos sucessivos, indicados pelo
rei, não conseguiam resolver os problemas, e a maneira como rei D.
Carlos conduzia a política e as enormes despesas da família real
com viagens levavam a que o rei tivesse uma imagem negativa perante o
país.
Assim, muitos eram aqueles que se
impunham à monarquia e exigiam uma mudança de regime.
No início do século XX, mais
propriamente em Agosto de 1906, é eleito chefe do governo João
Franco que governava com pulso de ferro.
O povo odiava-o. Até alguns
monarquicos não o podiam ver. Os republicanos culpavam o rei, pois
este não lhe retirava o poder.
O partido republicano queria
abolir a monarquia, mas não queria fazer mal ao rei, isto porque D.
Carlos tinha muitos amigos na europa, pois passava a vida a viajar, e
no futuro queriam poder contar com alianças com países
estrangeiros.
Nesta altura cresce a revolta e
começa-se a organizar a revolução.
Mas alguém deu com a língua nos
dentes e o governo descobre os planos dos revolucionários e manda
prender alguns deles. O restantes avançam na mesma, mas tudo corre
mal e muitos dirigentes são presos, segundo as ordens de João
Franco.
Não contente com isso, o chefe
do governo levou, ainda, o rei a assinar um decreto que impunha o
degredo (exilio) para Àfrica ou Timor, de todos aqueles que
conspiraram ou viessem a conspirar contra o governo e o rei.
Reza a história que no momento
da assinatura o rei terá dito: "Acabei de assinar a minha
sentença de morte."
O Regicídio
Parecia adivinho. Temendo as
reações dos populares, mas disposto a ocupar o seu lugar e a
enfrentar as dificuldades, estando ausente no Alentejo, com o seu
filho mais velho e a rainha, numa escapadinha para caçar, decide
regressar a Lisboa., temendo as reações dos poulares, mas disposto
a ocupar o seu lugar e a enfrentar as dificuldades. Até porque
recebeu uma carta de João Franco garantindo que o ambiente na
capital estava calmo.
Ao desembarcar do comboio no
Terreiro do Paço, no dia 1 de Fevereiro de 1908, percebe que o
ambiente está tudo menos calmo e assusta-se quando o chefe da
polícia de serviço lhe responde: "Meu senhor, isto vai muito
mal..."
Depois de conversar com João
Franco, abraçou D. Manuel e subiu para a carruagem que o levaria a
casa, o Palácio das Necessidades.
Estava uma multidão na rua e no
ar sentia-se o medo, a raiva, a ansiedade e a excitação.
Pouco tempo depois surge no meio
do povo um homem barbudo, de gabardina vestida, de onde tirou uma
carabina e disparou sobre a comitiva do rei. Do outro lado da rua
surge outro homem, também ele armado, que saltou para a carruagem e
disparou até à ultima bala, nas costas do rei D. Carlos. O princípe
Luís Filipe ainda se defendeu a tiro mas também ele foi abatido. A
rainha descontrolada gritava: Infames, Infames!
Por fim a polícia disparou
sobre os agressores e depois sobre as pessoas que assistiam. Gerou-se
uma grande confusão, com pessoas a gritar e a fugir.. E o grito que
mais se ouvia na cidade era: Mataram o Rei! Mataram o Rei!
O último rei de Portugal
Logo no dia seguinte ao regícídio
D. Manuel reuniu o Conselho de Estado, composto pelos chefes dos
principais partidos políticos, a rainha D. Amélia e outras figuras
importantes do país, e D. Manuel II, o filho mais novo de D. Carlos
com 18 anos, em vez de ir para a Escola Naval, assume o trono. Também
não o seria por muito tempo.
Depois a primeira decisão que
tomaram foi afastar João Franco do governo, porque o consideravam
culpado por não ter garantido a segurança do rei. E nomearam o
almirante Ferreira do Amaral, que não estava identificado com nenhum
partido.
Definiram ainda as regras
destinadas a acalmar o país, a que deram o nome de "política
de acalmação".
Envolveram no governo pessoas de
vários partidos e libertaram os presos republicanos a fim de
acalmarem os ânimos.
De início funcionou, porque toda
a gente ficou impressionada com a morte brutal do rei e do principe.
E até o Partido Republicano afirmou que nada tinha a ver com o
regicídio, apesar de querem depor a monarquia. O que era verdade,
pois os assassinos pertenciam aos Carbonários.
A simpatia pela República
aumenta
Durante o reinado de D. Manuel
II, os problemas do país não se resolviam, pois continuava a haver
instabilidade política, corrupção, falta de dinheiro, desemprego e
descontentamento, pelo que a monarquia volta a perder apoio, e a
simpatia pela República aumenta.
E é nesta altura que os
republicanos conseguem fazer acreditar que o mal do país estava na
Monarquia, e que só a República o podia salvar.
No ano em que acontece o
Regicídio, há também eleições legislativas, e o Partido
Republicano sobe o número de deputados para sete. E nas eleições
autárquicas ganha facilmente a Câmara Municipal de Lisboa entre
outras autarquias na província.
Os republicanos consideram que
estão no bom caminho para depor a monarquia.
Mas os Carbonários acham que só
com a revolução consegueriam derrubá-la.
E realmente a Carbonária veio a
ter um grande papel na revolução de 1910, pois entretanto, o seu
chefe, consegue ligações com o Partido Republicano, e consegue
mesmo trazer para o seu grupo dois dirigentes.
E nesse sentido, esta sociedade
secreta, adota uma estratégia de minar a população e cativar mais
aderentes, encarregando cada elemento de arranjar um "primo",
no Exércíto ou na Marinha, cria um serviço de contra-espionagem,
para evitar fugas de informação, e cria um fundo de auxílio
destinado a sustentar as famílias daqueles que fossem presos.
A par disto tudo íam comprando
armas, fabricando bombas e fazendo contactos com outros grupos que
também queriam a revolução, tal como a Maçonaria e os
anarquistas.
A monarquia em Portugal tinha
mais de setecentos anos de existência, seria que devido à crise em
que se encontrava, estava à vista a sua extinção?
Páginas 57, 58, 62, 63 e 64
4º ano, CESC
quinta-feira, 7 de junho de 2018
O COELHINHO BRANCO - TRABALHOS
Era
uma vez um coelhinho branco que saiu de sua casa
para ir à horta
buscar couves para fazer o seu caldinho.
Quando
o Coelhinho Branco voltou para casa, deu com a porta fechada. Muito
admirado, bateu à porta.
-
Quem é? - perguntou, de dentro, uma voz de meter medo.
-
Sou eu, o Coelhinho Branco que foi à horta buscar couves para fazer
um caldinho.
-
E eu sou a cabra cabrez que te salta em cima e te faz em três.
O
coelhinho muito triste abalou dali e pelo caminho encontrou um boi.
-
Por que vais assim a correr, Coelhinho Branco? - perguntou o boi.
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amigo boi. Eu tinha ido à horta buscar
couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. Por favor, tu que és tão grande, ajuda-me!
-
Ui, embora grande, não vou lá que tenho medo. Sou boi, mas não sou
nenhum herói!
O
coelhinho ainda mais triste abalou dali. Muito
assustado e sem saber o que fazer, lembrou-se de ir pedir ajuda a um
amigo, maior e mais forte.
E um pouco mais à frente encontrou um cavalo.
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amigo cavalo. Eu tinha ido à horta
buscar couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. Por favor, tu que és tão rápido, ajuda-me!
-
Ui, embora rápido, não vou lá que tenho medo. Sou cavalo, mas não
quero levar um estalo!
O
coelhinho ainda mais triste abalou dali. E um pouco mais à frente
encontrou um urso.
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amigo urso. Eu tinha ido à horta buscar
couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. Por favor, tu que és tão corajoso, ajuda-me!
-
Ui, embora corajoso, não vou lá que tenho medo.
Sou urso, mas quero
acabar o meu curso!
O
coelhinho ainda mais triste abalou dali. E um pouco mais à frente
encontrou um camelo.
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amigo camelo. Eu tinha ido à horta
buscar couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. Por favor, tu que és tão resistente, ajuda-me!
-
Ui, embora resistente, não vou lá que tenho medo. Sou camelo, mas
não quero ficar sem pelo!
O
coelhinho ainda mais triste abalou dali. E um pouco mais à frente
encontrou um elefante!
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amigo elefante. Eu tinha ido à horta
buscar couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. Por favor, tu que dás boa sorte, ajuda-me!
-
Ui, embora dê boa sorte, não vou lá que tenho medo. Sou elefante,
mas não quero encontrar esse arrogante!
O
coelhinho ainda mais triste abalou dali. E um pouco mais à frente
encontrou um leão!
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amigo leão. Eu tinha ido à horta
buscar couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. Por favor, tu que és o rei, ajuda-me!
-
Ui, embora seja o rei, não vou lá que tenho medo. Sou leão, mas no
boxe não fui campeão!
Que
triste ficou o Coelhinho Branco. Nem os seus amigos mais fortes,
valentes e corajosos o podiam ajudar.
Continuou o seu caminho, com uma lágrima a deslizar pelo canto do olho. Foi então, que apareceu a Amiga Baleia. Que grande sorriso! Ela sim, não lhe ia dizer que não.
Continuou o seu caminho, com uma lágrima a deslizar pelo canto do olho. Foi então, que apareceu a Amiga Baleia. Que grande sorriso! Ela sim, não lhe ia dizer que não.
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amiga baleia. Eu tinha ido à horta
buscar couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. Por favor, tu que forte e boa, ajuda-me!
-
Ui, embora forte e boa, não vou lá que tenho medo. Sou baleia, e não quero ser sereia!
O
coelhinho ainda mais triste abalou dali. E um pouco mais à frente
encontrou um polvo!
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amigo polvo. Eu tinha ido à horta
buscar couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. Por favor, tu que és tão musculoso, ajuda-me!
-
Ui, embora musculoso, não vou lá que tenho medo. Sou polvo, mas
quero ver se desenvolvo!
O
coelhinho ainda mais triste abalou dali. E um pouco mais à frente
encontrou um cão!
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amigo cão. Eu tinha ido à horta buscar
couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. Por favor, tu que és tão resmungão, ajuda-me!
-
Ui, embora seja resmungão, não vou lá que tenho medo. Sou cão,
mas não quero levar um beliscão!
O
coelhinho ainda mais triste abalou dali. E um pouco mais à frente
encontrou uma gata!
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amiga gata. Eu tinha ido à horta buscar
couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. Por favor, tu que és tão perspicaz, ajuda-me!
-
Ui, embora seja perspicaz, não vou lá que tenho medo. Sou gata, mas
não quero ficar sem uma pata!
O
coelhinho ainda mais triste abalou dali. E um pouco mais à frente
encontrou um galo!
-
Por que vais assim a correr, Coelhinho Branco? - perguntou o galo.
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amigo galo. Eu tinha ido à horta buscar
couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. Por favor, tu que és madrugador, ajuda-me!
-
Ui, embora madrugador, não vou lá que tenho medo. Sou galo, mas não
quero sofrer um abalo!
O
coelhinho ainda mais triste abalou dali. E um pouco mais à frente
encontrou uma ovelha!
-
Por que vais assim a correr, Coelhinho Branco? - perguntou a ovelha.
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amiga ovelha. Eu tinha ido à horta
buscar couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. Por favor, tu que és obediente, ajuda-me!
-
Ui, embora obediente, não vou lá que tenho medo. Sou ovelha, e não quero ficar com a cara vermelha!
O
coelhinho ainda mais triste abalou dali. E um pouco mais à frente
encontrou um sapo!
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amigo sapo. Eu tinha ido à horta buscar
couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. Por favor, tu que és saltitante, ajuda-me!
-
Ui, embora saltitante, não vou lá que tenho medo. Sou sapo, e não
quero ficar num farrapo!
O
coelhinho ainda mais triste abalou dali. E um pouco mais à frente
encontrou uma tartaruga.
-
Por que vais assim a correr, Coelhinho Branco? - perguntou a
tartaruga.
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amiga tartaruga. Eu tinha ido à horta
buscar couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. Por favor, tu que és dura, ajuda-me!
-
Ui, embora seja dura, não vou lá que tenho medo. Sou tartaruga, e
vou já pôr-me em fuga!
O
Coelhinho Branco já quase desesperado, pois os seus maiores amigos não
o podiam ajudar, sentou-se a chorar!
-
Que se passa Coelhinho Branco, porque choras? - perguntou uma pequena
formiga que por ali passava.
Respondeu-lhe
o Coelhinho Branco:
-
Estou numa grande aflição, amiga formiga. Eu tinha ido à horta
buscar couves para fazer o meu caldinho e, quando voltei para casa,
encontrei lá a cabraz cabrez que disse que me salta em cima e me faz
em três. E ninguém lá quer ir porque têm medo.
- Mas vou eu e veremos como isso há-de ser. - disse a formiga toda decidida
O Coelhinho Branco ficou surpreendido. mas aceitou a ajuda da Formiga. Foram
os dois e bateram à porta. Respondeu-lhes, lá de dentro, a cabra
cabrez, numa voz de meter medo:
-
Aqui ninguém entra. Está cá a cabra cabrez que vos salta em cima e
vos faz em três.
-
E aqui vai a Formiga Rabiga que te salta em cima e te fura a barriga. - retorquiu a formiga.
Dito
isto, a formiga entrou pelo buraco da fechadura e pôs-se a picar a
cabra cabrez. Tanta, tanta picada ela levou que teve que fugir cá
para fora. Então, todos os seus amigos, vendo, aquele pequeno ser, a
derrotar a cabra cabrez, ganharam coragem e correram atrás dela, às
marradas, às dentadas, às bicadas, ... Até o coelhinho lhe deu um
pontapé.
E
assim, para festejar ter recuperado a sua casa e ter dado uma lição
à cabra cabrez e aos seus amigos que não o ajudaram, o Coelhinho
Branco fez finalmente o seu caldinho e convidou toda a bicharada para
jantar.
Vitória,
vitória, a cabra cabrez já se foi embora.
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