Na sequência da plantação das árvores no nosso pomar, desafiamos os nossos alunos a descobrir a história dessas mesmas árvores.
Aqui fica um exemplo, até porque, Resende está prestes a ficar florido.
Cerejeira
é
o nome dado a várias espécies
de
árvores frutíferas de clima
temperado cuja
maioria são originárias da Ásia, algumas frutíferas, outras
produtoras de madeira
nobre.
Os
frutos da cerejeira são conhecidos como cerejas,
algumas delas comestíveis. Três espécies são originárias da
Europa e duas da América.
As
cerejas são frutos pequenos e arredondados que podem apresentar
várias cores, sendo o vermelho a mais comum entre as variedades
comestíveis. A cereja-doce, de polpa macia e suculenta, é servida
ao natural, como sobremesa.
A
cereja-ácida
ou
ginja, de polpa bem mais firme, é usada na fabricação de
conservas, compotas e bebidas licorosas, como o kirsch,
ginjinha
e
o marasquino.
As
cerejas contém proteínas,
cálcio,
ferroe
vitaminas
A,
B,
e C.
Quando consumida ao natural, tem propriedades refrescantes,
diuréticas e laxativas. A cereja tem altas concentrações de
antocianina, e é considerada um anti-inflamatório natural,
prevenindo inflamações e acalmando dores no corpo. As sementes
encontradas no interior da fruta têm propriedades vermífugas e
diuréticas.
Como
a cereja é muito rica em tanino,
consumida em excesso pode provocar problemas estomacais, não sendo
aconselhável consumir mais de 200 ou 300 gramas da fruta por dia.
O
cultivo da cerejeira é realizado em regiões frias. Necessitam de
800 a 1000 horas de frio para que possam produzir satisfatoriamente
em áreas com Invernos frios e chuvas.
LENDA
DA CEREJEIRA
Segundo
essa lenda, vivia há muitos anos em Iyo um samurai muito velho; tão
velho que já nem tinha família nem amigos vivos. O único ser a que
ainda podia dedicar o seu amor era uma velha cerejeira que os seus
antepassados tinham plantado e à sombra da qual o velho samurai
tinha brincado enquanto criança. A mesma árvora em cujos ramos os
membros da sua família tinham pendurado, durante gerações e
gerações, pequenos pedaços de papel onde haviam escrito belos
poemas de louvor à velha árvore.
Mas
um dia, ó tristeza, a velha cerejeira começou a definhar e depois
morreu. Os vizinhos do samurai vieram plantar uma nova cerejeira, mas
para o velho samurai a morte da árvora era um sinal de que a sua
vida também estava a chegar ao fim.
Então,
dirigiu-se à cerejeira cujo tronco ainda se erguia altaneiro no meio
do jardim familiar e fez um último desejo: a cerejeira deveria
florir ainda uma última vez. E o velho samurai prometeu que se o seu
desejo fosse realizado, esse seria o momento para ele próprio morrer
também. A velha cerejeira voltou a dar flor, embora fosse Inverno, e
ali mesmo sob os seus ramos o velho samurai cometeu harakiri. O
sangue ensopou o chão e chegou às raízes da velha cerejeira, e ela
floriu uma vez mais.
Segundo
ainda a lenda, desde esse dia a velha cerejeira dá flor todos os
anos pelo aniversário da morte do samurai. Dizem que é no sexto dia
do primeiro mês do ano, bem mesmo no coração do Inverno.
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